sábado, 10 de novembro de 2012

relinchar

René Magritte
Depois de uma conversa à caça de novas soluções e posicionamentos concluímos que todos estavam no mesmo barco, no mesmo lugar de comando, na mesma ambiência. O que era esfacelado, dividido e apartado está indo ao encontro do uno, do grupo. Meu corpo reclama de algumas coisas que não sabe fazer, não aprendeu a fazer. Meu corpo parece ter urgência da apreensão, porém dentro tem uma voz que grita: paciência. Não é de uma hora pra outra que você sairá galopando por aí com um cavalo imaginário, sentindo o vento, vendo a grama, se atentando às texturas e espessuras de um local. Mas, meu ser tem pulsado freneticamente. Estou em processo.

Essa semana de treino na oficina A mímica na formação do ator ministrado pelo Tomaz de Aquino, diretor do Teatro MIMO possibilitou em mim um estado de graça e sorriso. O corpo está preparado agora e a semana foi toda uma construção pra sermos o que se é numa sexta-feira, em que fios e fios nos puxam a colocar-nos em equilíbrio  que a casa de força ativada permite o atentar-se aos movimentos mais sutis e com menos esforços, em que os vetores sempre permanentes é o que me segura e me põe em pé. Sou um corpo todo interligado com forças físicas e imagéticas.

Agora chega a corrida do 'ato contínuo'.
Não perder o que se conquistou, correr atrás pela manutenção do seu corpo, mergulhar em possibilidades e caminhos que visem a descoberta. Meu corpo está vivo e pulsante, vontade de saltitar, correr, treinar.






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... das passagens que se fazem presente no efêmero das relações...