quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Da última florada da estação




Como na maioria das vezes, saio de uma apresentação achando que podia ter sido melhor, achando que podia ter sido bem melhor. Essa última florada foi, para mim menos bonita do que poderia ser.
Mas quando ela terminou e ficamos parados em frente às testemunhas, vi que florescemos com uma intensidade contagiadora.

Esse é um grande questionamento meu, o que precisa estar passando em mim, para que eu possa contagiar? Coletivamente florescemos juntos e coletivamente demos um ramo de presente para cada um daqueles, que eram muitos, que estavam lá.





Acerca disso e de outras coisas:

"Consideramos até o momento o Apolínico e seu contraste, o dionisíaco, como forças de arte que emergem da própria natureza sem mediação do artista humano, e nas quais se contentam por enquanto e de modo direto os seus impulsos artísticos, por um lado como o mundo configurado pelos sonhos, cuja perfeição se encontra em qualquer relação com a elevação intelectual ou a formação artística individual, por outro lado como verdade embriagadora, que também não leva em consideração o indivíduo, mas que chega a procurar destruí-lo e redimi-lo por um sentimento místico de união.









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¹Friederich Nietzsche em "A Origem da Tragédia" , versão para e-book, p.41.

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